Crítica - The Babymakers (2012)

Realizado por Jay Chandrasekhar 
Com Paul Schneider, Olivia Munn, Kevin Heffernan

 Ao ser descrita, pela imprensa estrangeira, como uma das comédias norte-americanas mais fracas e menos divertidas de 2012, “The Babymakers” chega, portanto, às salas de cinema do nosso país com um rótulo de muita má qualidade que acaba por ser amplamente confirmado mal começamos a ver este pobre e nada engraçado filme sobre bébés e roubos, onde Paul Schneider e Olivia Munn dão-nos um péssimo espetáculo romântico e humorístico. Em “The Babymakers” acompanhamos as peripécias matrimoniais de Tommy Macklin (Paul Schneider), um homem bem sucedido que tenta de tudo para conseguir engravidar a sua mulher, Audrey (Olivia Munn), mas, perante o insucesso, começa a duvidar da sua masculinidade. Aterrado que este problema afete o seu casamento, Tommy convence um grupo de amigos pouco convencionais a roubar o banco de esperma onde há anos fez várias doações mas, como em qualquer plano mal pensado, tudo o que pode correr mal acaba por acontecer. 

 

 Eu nem vou perder muito tempo a analisar a trama deste filme, porque a sua premissa é suficientemente má para mostrar o baixo nível de entusiasmo e inovação que rodeia esta comédia romântica realizada por Jay Chandrasekhar que, pelo menos, poupa-nos um bocado ao apresentar um trabalho de câmara que, embora seja reciclado e aborrecido, é minimamente aceitável. As duas personagens principais de “The Babymakers” são interpretadas por Paul Schneider e Olivia Munn, dois atores com percursos profissionais bastante diferentes. O primeiro tem aqui um dos seus piores papéis até à data, mas no seu currículo ressalvam-se boas performances secundárias em boas produções, que me fazem acreditar que a sua participação nesta comédia foi apenas um deslize momentâneo. Já Olivia Munn tem tido uma carreira cheia de altos e baixos, já que a sua forma profissional tem oscilado constantemente entre bons projetos, como a série “The Newsroom” ou a comédia dramática “Magic Mike”, e péssimos filmes como a fraca comédia “I Don't Know How She Does It”. A sua participação em “The Babymakers” tem que ir parar à pilha de maus papéis, mas admito que esta sensual humorista/ atriz ainda pode ter algum futuro de relevo nesta indústria, desde que pare de interpretar personagens superficiais em péssimos produtos, como aconteceu nesta falível obra pseudo romântica que, infelizmente, teve direito a uma estreia comercial no nosso país. 

 Classificação – 1 Estrela em 5

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