Realizado por Timo Vuorensola
Com Udo Kier, Götz Otto, Julia Dietze
Género – Sci-Fi / Comédia
Sinopse – No ano de 1945, os Nazis montaram uma base secreta na Lua antes do final da Segunda Guerra Mundial, onde se têm escondido a planear o seu regresso ao poder que, segundo parece, está planeado para 2018. Será que os Nazis vão conseguir concretizar os seus planos e conquistar, de uma vez por todas, o mundo?
Crítica – É preciso dar valor à perseverança de Timo Vuorensola, que reuniu mundos e fundos para filmar e exibir em meio mundo este extravagante “Iron Sky”, cuja ideia base partiu, segundo o cineasta, de um empolgante serão com amigos numa sauna. Estamos portanto perante uma exagerada comédia sci-fi com uma magnífica componente visual que, apesar de tudo, não deve ser levada muito a sério. Vuorensola admitiu, durante uma breve intervenção no FantasPorto 2013, que “Iron Sky” tem que ser visto com uma mente aberta e encarado com um certo humor, já que o seu argumento não foi criado para fazer sentido, mas sim para ser criativo e para nos entreter com os seus exageros, erros e parvoíces. É bem verdade que esta obra futurista é fértil em ideias exuberantes e num leve entretenimento, mas a sua trama acaba por não estar assim tão bem montada. É claro que era difícil de esperar um bom enredo de um filme que aborda assuntos tão descabidos como Nazis na Lua mas, entre as inevitáveis piadas e sátiras politicas, estava à espera de encontrar alguma substância ou, pelo menos, um pouco de contexto e racionalidade entre tanta loucura mas, infelizmente, nada disto aconteceu. É pena, mas a verdade é que os louváveis efeitos visuais e os curiosos momentos de comédia acabam por ser os melhores elementos deste “Iron Sky”, um filme de muito baixo orçamento que ganhou vida graças ao apoio de muitas entidades privadas, que nunca desistiram de levar a bom porto esta obra que, em matéria de efeitos técnicos e visuais, supera, facilmente, várias super-produções norte-americanas.
Classificação – 2,5 Estrelas em 5
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